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Planejamento Tributário 2026: estratégias para se organizar em meio à reforma

  • 14/11/2025

     
     


     

    Planejamento Tributário 2026: estratégias para se organizar em meio à reforma

    Com a aproximação da entrada em vigor da reforma tributária, profissionais e empresas já começam a revisar suas estratégias de planejamento fiscal para 2026. A implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), trará impactos diretos na precificação, na formação de crédito e na apuração de obrigações acessórias, exigindo uma nova postura dos departamentos contábil e financeiro.

    A transição exigirá mais do que simples ajustes técnicos, uma vez que será necessário:

    Revisar processos;
    Atualizar cadastros
    Reestruturar estratégias financeiras e fiscais.
    As regras de convivência entre os tributos atuais — ICMS, ISS, PIS e Cofins — e os novos impostos federativos devem gerar um período de adaptação intenso, especialmente para empresas que ainda não iniciaram o processo de mapeamento de seus impactos internos.

    Mudanças que afetam diretamente o dia a dia contábil
    Os efeitos da Reforma Tributária já se refletem na rotina dos profissionais da contabilidade. O planejamento tributário deixará de ser apenas uma ferramenta de redução de carga e passará a ter papel central na organização dos fluxos de caixa, escolha de regimes e análise setorial de impactos.

    A unificação de legislações estaduais e municipais exigirá maior atenção na interpretação das novas normas, que afetam desde a emissão de notas fiscais até a apuração e compensação de créditos tributários.

    O contador será o principal elo entre empresas e o novo modelo de arrecadação, assumindo papel estratégico na definição de regimes, análise de benefícios e gestão de riscos fiscais. Escritórios e empresas do Simples Nacional também precisarão se adequar, uma vez que o novo sistema nacional de compartilhamento de dados exigirá integração e conformidade tecnológica.

    Além disso, as empresas precisarão reavaliar seus contratos, notas fiscais e sistemas de gestão para adequar-se à forma como o IBS e a CBS incidirão nas operações. A complexidade aumenta em segmentos com benefícios fiscais regionais ou regimes especiais, que deverão ser progressivamente revistos até 2032, conforme o cronograma constitucional.

    Antecipar ajustes e simulações de carga tributária pode evitar inconsistências e garantir que a empresa se mantenha competitiva durante a transição.

    Fonte: Contábeis


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